segunda-feira, 12 de maio de 2014

Brincadeiras da época dos pais


Quem de nós não se lembra de quando brincava de pique-esconde, com os amigos, ficava na expectativa de nunca ser achado? Ou, quem consegue esquecer a sensação de vitória ao chegar no “Céu” pulando amarelinha? E o encanto em admirar o pião cuidadosamente preparado para ficar girando o maior tempo possível desafiando a gravidade? Tempo bom, né?

Com tantas novidades tecnológica surgindo a todo o momento,as brincadeiras simples estão sendo esquecidas pelas novas gerações . Meninos e meninas crescem em meio a computadores, videogames e tantas outras invenções sem ao mesmo saber o que é se sujar de lama em uma partida de futebol ou de queimado no campinho improvisado, a até de escutar o som das bolinhas de gude ao se encontrarem no chão de terra.

Que tal voltar a ser criança, relembrar os velhos tempos e reunir toda a família para ensinar os filhos como eles podem se divertir bastante com muito pouco e em brincadeiras da época dos pais?

Pião

Um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e o pião sai rodopiando pelo chão. Ai é só se divertir vendo o pião girar.

Pique-pega

O jogo começa elegendo um dos participantes como o pegador. Este, dado um sinal, passa a perseguir os outros jogadores. Quem for alcançado primeiro passa a ser novo pegador. Por sua simplicidade, não há limites para criar regras para este jogo.

Pode haver mais de um pegador ou os participantes podem correr de costas, por exemplo. Na versão ‘agachado’ quem estiver de cócoras fica a salvo, mas não pode permanecer nessa posição por mais de 5 segundos e o pegador não pode ficar muito próximo ao perseguido no momento dele levanta. Já no pique-pega, os participantes escolhem um lugar para o pique, pode ser uma árvore, uma trave da quadra. O jogador que tocar o pique durante a perseguição não poderá ser pego, mas, assim como no ‘agachado’ não pode ficar por ali por muito tempo. Da mesma forma, pode haver vários piques.


Batata quente

Os jogadores formam um círculo, com um deles sentado ao centro da roda com os olhos vendados. No círculo, cada jogador deve passar a bola – ou a batata – para o que está a sua direita. Enquanto o objeto circula, todos cantam: ‘Batata quente, quente, quente, quente... ’. A qualquer momento o jogador que está vendado pode gritar: ‘Queimou!’

Quem estiver com a bola nas mãos nesse instante será o próximo a ir para o centro da roda.

Pula corda

No jogo básico, dois participantes seguram cada um uma ponta da corda, batendo-a em círculo e de forma ritmada enquanto o terceiro integrante pula, assim que ela tocar o chão. Para deixar o jogo mais divertido tanto o ritmo das batidas quanto os pulos podem variar. Quanto maior o número de jogadores e mais rápido o ritmo mais difícil fica, ainda mais se os pulos forem coreografados por cantigas como esta:

Um homem bateu em minha porta,
E eu abri.
Senhoras e senhores, ponham a mão no chão (o jogador pula e rapidamente abaixa e toca o chão)
Senhora e senhores, pulem num pé só (o jogador pula com um só pé)
Senhoras e senhores, deem uma rodadinha (o jogador pula e roda)
E vá pro olho da rua! (o jogador sai debaixo da corda)





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