segunda-feira, 30 de junho de 2014

O melhor amigo do bebê



Ao contrario  do que se imagina, bebês e animais podem, sim, ser amigos inseparáveis. Mesmo no que diz a respeito à saúde. E quanto mais cedo o primeiro contato acontecer, melhor. De acordo com um levantamento dos estudos encomendado pela Comissão de Animais de Companhia (COMAC) do Grupo de Pesquisa do  Departamento de Psicologia Experimental de Universidade de São Paulo (USP), bebês menores de um ano que convivem com um cão estão menos vulneráveis a desenvolver alergias e dermatites. Em tese, as proteínas que ajudam a regular o sistema imunológico aumentam significantemente nessas crianças. Nas com mais de quatro anos , a presença do animal ajuda a reduzir rinites alérgicas, e aos sete ano, reduz a imunoglobina, um anticorpo que pode desencadear um processo alérgico.
Enquanto brinca com o seu bicho de estimação, o bebê desenvolve a coordenação motora, descobre o que é ser responsável, aprende a conviver socialmente e a tratar um ser vivo com respeito e dedicação. A companhia de um animal desperta sensação de bem estar físico e mental. O afeto entre o pet e seu dono pode, inclusive, ajudar no tratamento de depressão, autismo e até câncer infantil, já que o animal fortalece a autoestima dos pequenos e os ajuda a ficar mais alegres para combater os problemas de saúde.

Mas obviamente, só pode fazer um bem um animal que esteja saudável. Por isso, recomenda-se que ele visite o veterinário regularmente.  Crianças que tem rinite alérgica, adenóide ou outros problemas respiratórios podem conviver com cães que oferecem menos risco de provocar alergia. Em alguns casos, a convivência elimina a alergia, mas é muito importante conversar com o médico nessas circunstâncias. 
E mesmo que todos os cuidados tenham sido providenciados, a supervisão de um adulto é obrigatória. O bebê não pode ter contato com comida, objetos e, é claro, com a urina ou fezes do animal. E por isso a relação exige limites. O cantinho do pet é só dele. Um gato por exemplo, não deixa de ser gato só porque vive em casa. Sendo assim , uma caminha limpa e objetos higienizados não o impedem de contrair bactérias que  podem prejudicar a saúde do bebê. E a mesma regra é valida para os cães , roedores e cágados. O espaço exclusivo do pet também é uma alternativa para proteger os pequenos de ferimento. O ideal é que o animal possa ficar sozinho, sem ser incomodado, quando sentir que deve. 

Até 8 anos, a criança não tem noção de que puxar o pelo ou a orelha, passar a mão com força ou somente brincar com o animal em um momento em que ele não esta a fim pode resultar em um arranhão ou mordida.  O animal pode se defender se sentir alguma dor ou ameaça. De qualquer forma a criança precisa saber se comportar na presença do seu pet. Antes de pensar na espécie do pet, avalie com calma a decisão de ter um animal, afinal, a responsabilidade do bem estar do animal é dos pais. Sem contar com o gasto com ração e veterinário, que pode ser alto.  

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